As clínicas especializadas em dependência química realizam o tratamento de recuperação dos pacientes por fases. Cada uma delas exige uma abordagem específica, e a fase de desintoxicação do dependente químico é uma das mais complexas.
Por envolver reações emocionais e físicas que afetam visivelmente o paciente, essa etapa precisa ser conduzida por profissionais capacitados, com muito cuidado e atenção redobrada.
Acompanhe neste post o que é a fase de desintoxicação, qual a importância dela para os resultados do tratamento, como funciona, e o que pode acontecer durante o seu processo!
O que é a fase de desintoxicação do dependente químico?
Considerada a etapa mais difícil do tratamento para recuperação de dependentes químicos, a desintoxicação é o momento em que o paciente é submetido a uma “limpeza” no organismo. Essa fase pode durar apenas alguns dias, dependendo das condições e da frequência de uso da droga, mas a vontade que o usuário sente em consumir substâncias químicas pode permanecer por muito mais tempo.
Na maioria dos casos, são administrados de medicamentos — sob supervisão médica — até que o organismo do paciente se acostume com a falta da substância. Além disso, é comum que o dependente passe por situações de abstinência.
Qual a importância da fase de desintoxicação?
As drogas prejudicam o sistema nervoso do usuário e fazem com que o organismo se acostume com o consumo delas. Isso acontece em virtude das reações provocadas pelas substâncias químicas no cérebro e no corpo.
A fase de desintoxicação do dependente químico é fundamental para que o tratamento tenha efeitos positivos e para que ele consiga interromper o vício.
Como a desintoxicação funciona?
O primeiro passo é procurar por clínicas especializadas, pois a supervisão médica é primordial na desintoxicação. É a partir dessa fase que o paciente será avaliado e receberá indicações de remédios e das atividades que deve seguir.
O uso de medicamentos auxilia no controle do usuário, principalmente quando os sintomas da abstinência começam a aparecer. As medicações reduzem o mal-estar e incômodos ocasionados pela abstinência, assim como evitam complicações médicas ou situações mais problemáticas.
Vale destacar que é recomendado que o dependente químico seja internado em local apropriado durante a fase de desintoxicação.
Outro ponto importante da fase de desintoxicação é que não existe um período determinado para que ela inicie ou termine. Muitos fatores influenciam no tempo o qual o usuário será submetido, tais como:
- tipo da droga;
- tempo de vício;
- nível de gravidade;
- Método de consumo;
- quantidade;
- carga familiar;
- genética;
- condições médicas.
A família também precisa apoiar e participar da fase de desintoxicação. Incentivar, acompanhar e dar todo o suporte necessário faz muita diferença no grau de bem-estar do usuário durante o tratamento.
O que pode acontecer na fase de desintoxicação?
É comum que o paciente tenha sintomas de abstinência da droga durante o processo de desintoxicação. Eles são percebidos pelas alterações no comportamento do usuário, até sensações físicas. Ansiedade, dores no corpo, coriza intensa, suor excessivo, tremores musculares, sensação de frio e de calor são apenas alguns deles.
Com o passar do tempo de tratamento, os sintomas podem aumentar a intensidade e ocasionarem perda de peso, distúrbios do metabolismo e muitos outros danos.
Aspectos emocionais, como descontrole e agressividade também podem acontecer durante essa fase. Por isso, o indicado é que o usuário tenha acompanhamento psicológico e médico durante o tratamento, além do apoio da família.
Agora que você conhece um pouco mais sobre a fase de desintoxicação do dependente químico, sabe a importância dela no processo de reabilitação.
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3 respostas a “Fase de desintoxicação do dependente químico: como funciona?”