Durante a internação de um dependente químico, surgem inúmeros questionamentos. Um dos mais comuns é sobre como a família se comunica com pacientes em clínica de reabilitação. Aliás, além de justificável, essa é uma preocupação constante dos entes queridos.

Todos nós sabemos que o apoio familiar é muito importante para o sucesso no tratamento de usuários de drogas. Entretanto, no período de internação, algumas restrições precisam ser determinadas para aumentar as chances de recuperação do paciente.

A ideia por trás dessas medidas é a busca do fortalecimento do indivíduo e o afastamento de algumas das principais causas (ou possíveis causas) que o levaram a entrar no mundo das drogas. Assim, não existirão prejulgamentos, discussões, problemas familiares e demais aspectos que podem atrapalhar o trabalho de reabilitação.

Neste post, falaremos mais a respeito para que você entenda melhor como se portar no caso de algum ente querido se encontrar internado em uma clínica de reabilitação. Confira!

Os direitos dos pacientes

A princípio, é preciso mencionar que, por lei, os dependentes químicos em internação têm o direito de se comunicar e utilizar os meios de comunicação de sua preferência. Contudo, certas clínicas apresentam restrições, e existem variações de acordo com o tratamento.

Essas limitações valem tanto para a comunicação direta quanto para visitação. Em muitos casos, os familiares só podem visitar seus entes em datas específicas e com horário marcado. As visitas também têm um tempo determinado e são espaçadas de acordo com o avanço do tratamento e a resposta aos protocolos de desintoxicação.

Essas particularidades variam conforme cada paciente, clínica e tratamento, não sendo possível dar uma resposta única para todos os casos. Normalmente, os familiares podem fazer uma visita por mês ao paciente.

A visita em uma clínica de reabilitação

A visita em clínica de reabilitação assemelha-se em alguns aspectos às visitas em um hospital. Podem haver restrições quanto às vestimentas e, certamente, existem datas e horários preestabelecidos para visitação.

Além disso, a visita tende a ser restrita somente aos familiares. Amigos não são permitidos e, na maioria dos casos, também existem limitações quanto ao número de visitantes/familiares em um único dia.

Dependentes também não podem visitar o internado (mesmo sendo familiares), assim como é desaconselhável a visita de laços afetivos que não estão lidando bem com a situação ou cuja comunicação com o paciente é considerada difícil. O ideal é tirar todas as suas dúvidas com a clínica de reabilitação antes mesmo do momento da internação.

Os meios de comunicação utilizados pelo paciente

Apesar de os pacientes poderem ter acesso à comunicação, em muitos casos é vedada a utilização de notebooks ou celulares de forma indiscriminada. Isso acontece porque a comunicação totalmente liberada pode propiciar o contato com laços antigos que remetem ao uso de drogas.

É importante esclarecer que há situações em que o paciente tem livre acesso para se comunicar. Tudo dependerá dos resultados do tratamento e do avanço da desintoxicação, que costuma levar alguns meses.

Outro ponto a ser mencionado é que as regras podem variar de acordo com a clínica de reabilitação. Algumas permitem o uso dispositivos de comunicação sem qualquer restrição, enquanto outras optam por adotar uma abordagem mais cautelosa.

Sabemos que a internação é um processo muito difícil para os familiares. Por essa razão, recomendamos o acompanhamento psicológico para as pessoas com fortes laços afetivos com o paciente, a fim de garantir que todos continuem firmes na batalha contra as drogas.

Embora a decisão pela internação não seja fácil, em muitos casos ela é necessária. Logo, é fundamental tirar todas as suas dúvidas com a clínica de reabilitação escolhida. Além disso, vale frisar que o tratamento em local especializado é capaz de mudar completamente a vida do dependente químico e de toda família, que também sofre com o vício.

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2 respostas a “Como a família se comunica com pacientes em clínica de reabilitação?”

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