drogas depressoras. O que leva um usuário a consumir determinada droga está muito relacionado aos efeitos que ela ocasiona no organismo e no cérebro do individuo. Por isso, para entender como as substâncias agem no corpo é preciso conhecer a classificação delas.

Um dos grupos mais consumidos é o das drogas depressoras, que deprimem funções cerebrais e impactam tanto no comportamento quanto na saúde de quem as consome.

Veja neste post o conceito desse tipo de droga, seus tipos e a importância de procurar ajuda para que o consumo não se torne uma dependência química!

O que são drogas depressoras?

As drogas depressoras fazem parte de um grupo de substâncias chamado de psicotrópicos. Elas atuam no cérebro ocasionando alterações em seu funcionamento e nas células que atuam no órgão.

No caso das depressoras, essa alteração causa a diminuição da atividade cerebral, o que significa que elas interferem no sistema nervoso central, fazendo com que a pessoa fique com o raciocínio mais lento e se torne desinteressada das situações ligadas ao comportamento e aos fatores sociais.

Também chamadas de psicolépticos, essas drogas são classificadas como depressoras por, literalmente, deprimirem a atividade cerebral. Além das depressoras, o grupo de psicotrópicos inclui as substâncias classificadas como estimulantes, como a cocaína, e as perturbadoras, a exemplo do LSD.

Quais são as drogas depressoras e como elas agem?

Para apresentar as drogas depressoras, é importante destacar que entre elas existem substâncias que tem o consumo legalizado, enquanto outras o uso é restrito ou proibido. Veja abaixo as principais.

Álcool

Umas das drogas mais consumidas mundialmente, o álcool não tem uma dose mínima ou segura para ser consumida. Em pequenas quantidades, ocasiona desinibição e relaxamento. Com o aumento da dose, a coordenação motora é afetada, a visão fica prejudicada e as reações ficam mais lentas. O desiquilíbrio do corpo também é um sintoma presente em quem exagera na bebida alcoólica.

No cérebro, o GABA — um neurotransmissor inibitório do sistema nervoso central — é estimulado pelo álcool e ocasiona um efeito ainda mais deprimido no órgão. O consumo exagerado da substância pode ocasionar até mesmo estados de inconsciência e coma alcoólico.

Por mais que seja uma droga ilícita, o álcool é a porta de entrada para muitos outros problemas e precisa ser tratado.

Soníferos e ansiolíticos

Conhecidos por pertencerem à classificação dos barbitúricos, são compostos por substâncias que deprimem atividades cerebrais, induzindo ao sono e prejudicando a concentração e o raciocínio, além de darem a sensação de calma.

A atuação do neurotransmissor GABA, que induz a inibição, ocasiona o relaxamento e a consequente sedação. Eles podem ser usados também na composição de anticonvulsivos, ansiolíticos e anestésicos.

Os soníferos e ansiolíticos são consideradas drogas lícitas, geralmente indicadas por médicos especialistas.

Sedativos e calmantes

Também considerado como um barbitúrico, os sedativos impactam bruscamente as funções cerebrais. Quando o cérebro está agitado e em estado de excitação, os sedativos são usados para diminuir a atividade deles: quando é relacionada com a dor, uma das classificações dadas é como analgésico.

Este tipo de droga tem uma ação muito semelhante aos soníferos, e muitos ansiolíticos se encaixam nesta categoria.

Morfina

Conhecida pelo uso para inibir dores crônicas e de grande intensidade, a morfina é uma substância extraída de origem vegetal, mais precisamente da flor da papoula, e tratada quimicamente em laboratório.

Usada pela medicina em pacientes que sentem dores profundas e em casos extremos, ocasiona um relaxamento, podendo gerar alucinações, e o uso indevido impacta na dependência.

Nos Estados Unidos, o número de dependentes de morfina é alarmante e aponta para uma situação grave, que chama atenção da saúde pública.

Solventes

São substâncias encontradas em produtos químicos e geralmente tóxicos. Ao serem utilizadas como drogas, são consumidas ao serem inaladas pelo usuário e, por isso, agem rapidamente no organismo. Da mesma forma, seus efeitos são rápidos, o que induz a necessidade de um novo consumo.

Lança perfume, thinners e cola de sapateiro são alguns exemplos de inalatórios usados como substância química para alterar o comportamento do individuo.

Ópio

Mas uma substância com ação depressora no sistema nervoso central, o ópio é a fonte de outras drogas, como a morfina e a heroína. Este grupo de drogas está relacionado ao ópio e são classificadas como opiáceos.

A substância age diminuindo a atividade cerebral, aumentando o sono e diminuindo sensações de dores, além de apresentar quadros de alucinação quando usada em grandes quantidades.

O ópio é uma droga que apresenta registro desde os anos 3200 a 2600 A.C, quando era usado para hábitos alimentares. O uso terapêutico começou a ser aplicado a partir do século XVIII.

Drogas depressoras lícitas e ilícitas

Ao ler os exemplos de drogas depressoras, você deve ter percebido que foram citadas tanto substâncias reconhecidas por serem legalizadas, como o álcool, assim como as proibidas por lei, como o ópio.

A dosagem, as questões culturais, os efeitos e a necessidade da medicina em recorrer às substâncias para sanar quadros de dores intensas são os “divisores de águas” quando se fala neste grupo de drogas.

Por isso, o uso, a frequência e a indicação de algumas delas, como a morfina, precisa ser assistida e acompanhada por profissionais quando são necessárias.

Dentre as drogas depressoras, o álcool é uma das que chamam bastante atenção. Seja pelo uso frequente, pelo fácil acesso ou pelo apelo comercial o qual as pessoas são expostas frequentemente, o seu consumo livre e sem dosagens mínimas indicadas confronta com os malefícios percebidos no corpo, no cérebro e nas questões sociais.

Essa última situação precisa de uma atenção redobrada. Quando a questão social é citada, vale lembrar que a maior parte dos casos de violência doméstica sofridos por mulheres são desencadeados por maridos alcoólatras ou sob o efeito do álcool. No mínimo, é uma realidade que precisa ser analisada com mais cautela.

Falando em alcoolismo, existem clínicas de reabilitação específicas para lidar com esta dependência. O álcool é um tipo de droga depressora que precisa ser encarada como um sério problema, necessitando de tratamento. Por isso, é fundamental que não seja escondida em convenções sociais.

Quer saber como funcionam as clínicas de reabilitação para alcoólatras? Siga a leitura aqui no blog para saber mais e informe-se!

Para maiores informações ligue 24 horas: (11) 96474-1518

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