Algumas drogas são muito mais comuns do que se imagina. O vício em crack, por exemplo, geralmente é relacionado a pessoas que vivem em situação de vulnerabilidade social — como moradores de rua —, mas a realidade não se restringe a esses casos.

A droga é consumida frequentemente por pessoas de todas as classes sociais, tornando a dependência química da substância motivo de alerta e atenção.

Neste post, você vai descobrir o que é o crack, como ele age no cérebro e como identificar um usuário para buscar o tratamento mais adequado. Acompanhe!

O que é o crack?

O crack é uma substância ilícita que age como estimulante do sistema nervoso central. Ele é considerado um derivado da cocaína, pois é produzido com ela e com outros componentes químicos altamente nocivos para a saúde, como o bicarbonato de sódio.

A droga leva este nome por fazer referência ao som feito pela substância ao ser exposta ao fogo para ser inalada em cachimbos. Graças ao seu formato, ela também é conhecida como “pedra”.

Quais são os efeitos do crack?

Consumida em forma de pedra e inalada em cachimbos, a droga tem grande poder de viciar quem a utiliza, agindo rapidamente no organismo e ocasionando euforia, excitação, hiperatividade e prazer.

No organismo, o crack acelera os batimentos cardíacos e aumenta a pressão arterial, ocasionando suor, agitação, movimentos repetitivos do corpo, pupilas dilatadas, aceleração mental e deixando os olhos bem abertos. Convulsões e infartos também podem ocorrer.

Como é uma droga que bloqueia o apetite, ela faz com que o usuário emagreça e fique com a aparência de uma pessoa doente, desnutrida e com comportamento alterado.

Por que o crack vicia?

Assim como age rapidamente no corpo, os efeitos da droga não são prolongados, o que induz a um novo consumo rapidamente. Dessa forma, o vício em crack é um resultado recorrente para o usuário.

Ao somar seu efeito rápido aos impactos que a droga ocasiona no cérebro, fica mais fácil entender os motivos pelos quais a dependência acontece.

Como o crack age no cérebro?

Ao ser inalado, o crack passa pelos pulmões e pela corrente sanguínea e age no cérebro, aumentando a atividade dos neurônios — os quais têm a dopamina como principal neurotransmissor. Para contextualizar, a dopamina é conhecida como o neurotransmissor do prazer.

Assim, a substância interfere na sensação de prazer, potencializando a ação da dopamina. Após pouco tempo, a atuação do neurotransmissor sofre uma queda brusca, e faz com que o usuário busque novamente o uso.

No cérebro, a droga reduz o oxigênio e prejudica a atuação dos neurônios, ocasionando prejuízos às funções cognitivas.

Como identificar um usuário de crack?

Um conjunto de mudanças de comportamento podem indicar o uso da droga, como descuido com a aparência, emagrecimento, agressividade, amizades novas e suspeitas, falta de interesse por outras atividades (como escola, trabalho e família) e insônia. Também é comum que a pessoa furte objetos em casa para comprar a substância.

Por mais que o vício em crack seja muito preocupante e cause consequências devastadoras para a saúde e o bem-estar do usuário, se a dependência for identificada e tratada, é possível que a pessoa se recupere.

Para isso, clínicas de recuperação são altamente capacitadas e contam com uma equipe multidisciplinar de profissionais especializados para acompanhar a recuperação do dependente químico. Portanto, buscar uma clínica é essencial para auxiliar nesse processo.

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3 respostas a “Vício em crack: saiba quando procurar ajuda em uma clínica”

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