Os dependentes químicos são pessoas que precisam de cuidados e ajuda para conseguir sair do vício das drogas. Para isso, é essencial que recebam orientações corretas e tratamentos de recuperação eficazes.

Um dos primeiros passos que quem se propõe a ajudar precisa dar é ter conhecimento do que é a dependência, quais fatores podem influenciá-la, a importância da saúde mental neste cenário e quais profissionais são indicados para lidar com o problema.

É para responder essas questões que este post foi feito. Aqui, você vai ler um material completo para saber como lidar com o usuário de drogas e conduzir a situação da melhor maneira possível. Acompanhe!

O que é dependência química?

A dependência surge quando o usuário se vê preso no vício e só consegue dar segmento na sua vida com o consumo da substância. Vale lembrar que, por ser uma doença, ela age diretamente no organismo e no cérebro, retroalimentando a vontade de fazer uso da droga.

É importante esclarecer que a dependência química é uma doença que pode desencadear outros desequilíbrios, tanto de saúde mental quanto comportamental, além dos malefícios diretos da droga.

Quanto à sua ação no organismo, principalmente no cérebro, é importante frisar que a composição das substâncias interfere no funcionamento de neurotransmissores do sistema nervoso central, afetando de forma ampla quem consome.

A doença é classificada pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um transtorno mental, crônico e social. Mas por mais que seja uma doença reconhecida e muito pesquisada, o preconceito com quem sofre com a dependência ainda é muito grande.

Quem não tem conhecimento dos fatores que influenciam os dependentes químicos a estarem nesta situação ou não vivencia o problema, acaba julgando e se afastando de quem é usuário, o que impacta o lado social do dependente e pode até mesmo impulsionar mentiras e mudanças de comportamentos para esconder o vício.

É preciso destacar ainda que a dependência química não é direcionada apenas para drogas ilícitas. Muitas drogas permitidas e consumidas, como a bebida alcoólica e medicamentos como soníferos e ansiolíticos, por exemplo, também ocasionam o vício.

Quais fatores influenciam a dependência química?

Depois de saber que a dependência química é uma doença identificada como um transtorno mental, é essencial entender como ela se estabelece. E aqui fica o alerta: muitas informações são ditas sobre o que, de fato, influencia o vício nas drogas.

Para não ter dúvidas e estar atento a todas as ocasiões, veja quais são os principais fatores que podem impactar os dependentes químicos a entrarem nessa. No entanto, é oportuno salientar que, geralmente, o vício se estabelece com combinações entre estes fatores.

Consumo de álcool

A história que o álcool é uma das portas de entrada para outras drogas é, estatisticamente, verdade. Por ser uma substância de fácil acesso, legalizada e com muito apelo publicitário e social, o contato com o álcool pode acontecer antes mesmo da maioridade.

Com pouco esforço e dinheiro, o adolescente consegue comprar bebidas alcoólicas, por mais que a lei proíba o comércio para menores de 18 anos. Sem contar o fácil acesso em casa, pois o álcool é uma droga social e é comum ter exemplares da bebida em residências e ver pais e responsáveis consumindo.

Questões sociais

Existem sim, situações nas quais o indivíduo fica mais exposto ao uso de drogas. Seja pelos amigos que usam e oferecem, para ter um status social, para pertencer a grupos, para se autoafirmar, aparentar uma personalidade, entre diversas outras situações. Assim, as questões sociais são fortes e capazes de influenciar na decisão de abusar de substâncias nocivas.

Problemas familiares

Quando o usuário se depara com problemas dentro de casa, as drogas são consumidas como fuga. É comum identificar histórias de dependência que começam para escapar de situações estressantes, brigas recorrentes e desalinhamento familiar, por exemplo. Quando existem outros dependentes químicos dentro de casa, esse quadro também pode aproximar ainda mais a relação do indivíduo com o abuso de substâncias químicas.

Meio de convívio

Ao citar o meio de convívio como um fator que impulsiona a dependência química, é importante destacar que esse aspecto pode estar relacionado com a localidade, ou seja, com a região na qual o usuário mora, e também pelo meio em que ele vive, seja pela sua atuação profissional, amigos, atividades diárias, etc.

É comum que drogas sejam vendidas em regiões de estrutura e economia menos favorecidas e onde há atuação do tráfico, como em favelas. Quem mora em regiões como essa está mais próximo da venda de drogas.

Ainda falando de meio de convívio, pessoas com alto poder aquisitivo também são consumidores e também entram para o grupo que pode impactar na decisão de usar a droga ou não.

Herança genética

Este fator ainda não é comprovado, mas existem estudos que relacionam a genética com a dependência química. Pesquisas feitas com animais e com pessoas que têm irmão gêmeos entregam evidências de que essa relação existe. E mais: que a dependência química é capaz de interferir nos genes sem alterar o DNA.

Pesquisadores fazem testes e estudos para saber se existe um gene específico que carregue o vício para a composição genética do usuário, mas isso ainda não é comprovado.

Frequência do uso

Quem é exposto com mais frequência à droga pode ter mais aderência quando o assunto é dependência química. Isso porque a substância age no cérebro e faz interferências químicas, que vão além do que se pode controlar. As alterações nos neurotransmissores desorganizam os hormônios, muitas vezes provocando sensação de prazer e induzindo ao novo consumo. Essa sistemática pode desencadear a dependência.

O que caracteriza um dependente químico?

Os sinais apresentados pelos dependentes químicos que apontam para a doença podem ser divididos em físicos e psicológicos.

Além de não conseguirem controlar a vontade de consumir drogas, de apresentarem atitudes impulsivas e compulsivas, os sinais físicos variam de acordo com a substância consumida: quem consome crack perde o apetite e emagrece bruscamente, por exemplo, sendo visível que não se trata de um emagrecimento saudável. Já quem consome maconha sente um apetite maior do que o normal e o indivíduo pode comer exageradamente.

Os sinais psicológicos também variam conforme a droga usada. Em alguns casos, o usuário apresenta alucinações (como quando consome LSD), sensação de poder e prazer (comum em quem usa cocaína), entre outros.

Ao falar do que é considerado para identificar um dependente químico, é preciso abordar a abstinência, um dos principais “termômetros” do vício na substância.

Quando o usuário fica algum tempo sem a droga e tem mudança de comportamento, necessidades físicas e psicológica do consumo e irritabilidade, ele pode estar passando por um quadro de abstinência, que acontece quando o uso é interrompido e o individuo não consegue controlar a vontade de consumir. Tudo isso é motivado pelos efeitos no organismo ocasionados pela falta da substância.

Qual a relação entre saúde mental e dependência química?

Ao explicar o que é dependência química e os fatores que a ocasionam, é importante destacar a relação do vício com a saúde mental. Para isso, é preciso retomar que a dependência é classificada como um transtorno mental, ou seja, ela é uma disfunção ocasionada no cérebro e uma consequência que prejudica a saúde mental.

Também e possível relacionar a saúde mental como causa: pessoas que apresentam quadros depressivos, por exemplo, podem fazer uso da substância para lidar com a depressão.

Quais profissionais da saúde estão preparados para ajudar um dependente?

Os dependentes químicos precisam de ajuda para interromper o vício e se recuperarem. Para isso, é preciso muito mais que vontade e apoio familiar. Dependendo do caso, buscar por clínicas de reabilitação que contam com uma equipe multidisciplinar para atender o usuário é a escolha mais indicada.

Para tratar a dependência química, médicos psiquiatras, clínicos gerais, psicólogos, enfermeiros, terapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, fisioterapeutas e cuidadores capacitados fazem parte do time de profissionais da saúde que podem ser envolvidos na recuperação de dependentes químicos.

O médico psiquiatra, em especial, tem uma atuação muito importante quando existe a necessidade de internação. É ele quem diagnostica o quadro, indica os medicamentos e a forma como a internação acontece. Vale lembrar que a internação de um usuário de drogas pode ser de forma voluntária, involuntária e compulsória.

É fundamental consultar as metodologias utilizadas nas clínicas de recuperação para verificar se a instituição atende aos quesitos para acolher o usuário e realizar um tratamento adequado e eficaz para combater o abuso de drogas.

Além da importante atuação dos profissionais da saúde e dos métodos aplicados, verificar a estrutura da clínica, as linhas seguidas por ela e o público internado também é valido para que a recuperação seja direcionada — existem clínicas específicas para mulheres, homens e menores de idade, etc.

Se você procura orientação para saber como lidar com dependentes químicos, busque ajuda com a Clínica Êxodos. A instituição tem uma equipe de profissionais habilitada para identificar o tratamento mais adequado para o usuário.

Entre em contato com a clínica, tire suas dúvidas, visite a estrutura e ajude de forma efetiva quem precisa sair do mundo das drogas!

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